Lembranças e Saudade na sessão de Águia Branca (ES)

Dezenas de pessoas participaram da sessão de lançamento do filme “Vida, Saudosas Lembranças” do diretor Luciano Guimarães, em Águia Branca, no Espírito Santo. A exibição aconteceu na Praça do Imigrante, na região central do município. Com roteiro, produção e direção do morador da cidade, o documentário representa uma homenagem de famílias da comunidade a pessoas que partiram deixando na lembrança seu jeito, história e presença.

Para o diretor, a participação no projeto é a realização de um antigo sonho. “Quando o Revelando os Brasis passou pelas primeiras cidades do interior capixaba, eu sonhava em trazer o projeto para o meu município”, conta. Luciano atua no movimento cineclubista e ajudou a fundar o primeiro cineclube da região noroeste, o Eco Social. Criado em 2004, o cineclube realiza sessões itinerantes de cinema em escolas e em outros locais do município e de cidades vizinhas e representa ainda um espaço de discussão de políticas públicas na área de cinema, arte e cultura.

Durante sua fala na sessão, Luciano entregou à prefeita Ana Carleti Quiuqui um box com os 40 filmes da quarta edição do Revelando os Brasis como um pedido simbólico para que outras ações de valorização da cultura possam florescer na cidade.

“Para gente que costuma realizar sessões para exibição de filmes é uma emoção poder ver o seu curta-metragem na tela de cinema”. Segundo o diretor, este momento é resultado de um trabalho coletivo. Ele agradeceu ao patrocinador e à equipe do projeto pela oportunidade de participar, à Produtora Expurgação pela orientação durante a gravação, à comunidade pelo apoio nas filmagens, em especial, à Associação Polonesa, e à equipe da prefeitura, como a assessora de gabinete Luzia Pirovani, que ajudou o Instituto Marlin Azul na produção da sessão.

“A exibição do filme também representou um momento de superação depois de desafios enfrentados na minha vida pessoal. Foi um momento de voltar a acreditar que é possível realizar sonhos. O audiovisual além de ser entretenimento, pode formar olhar e resgatar gente. E senti que as pessoas também querem fazer filmes. Mais que ver o filme na tela, ver as pessoas querendo produzir, querendo fazer algo para contar suas histórias foi muito gratificante”, relata o produtor cultural.

Fotos: Juarez Pavelak

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